quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Homeostasia econômica

Ecologia e Economia são duas palavras irmãs. Eco deriva do grego Oikos e significa casa. Logia é o estudo da Casa e Nomia organização da casa. Contudo, nos dias de hoje, são palavras que representam diferentes ideais, e o interesse de um interfere diretamente no outro. Ultimamente é discutido com frequência na mídia sobre a necessidade da ocorrência de um desenvolvimento sustentável. E será que isso é possível? Podemos considerar três principais pontos em que o homem poderia interferir em prol da mitigação dos problemas ambientais causados por ele:
  1. Tamanho da população humana;
  2. Diminuição dos padrões de consumo;
  3. Uso de tecnologias mais eficientes.
Digamos que apenas o terceiro ponto seria condizente aos interesses econômicos. Contudo, ser mais eficiente no uso de energia e matéria seria uma solução momentânea, pois o crescimento econômico depende do crescimento de consumo que por sua vez é auxiliado pelo crescimento da população humana. Em ecologia de populações, os tamanhos populacionais de consumidores tendem a flutuar de forma cíclica, sendo as pressões tróficas a garantia da capacidade de suporte do ambiente. Como a relação entre a lince e a lebre, que com o aumento da população de um acaba afetando a população do outro de forma cíclica, do ponto de vista ecológico, a recessão econômica seguida de crescimento aparenta apresentar uma homeostasia similar aos padrões ecológicos e que deve ser respeitada.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Biocombustíveis


Nos últimos anos, as mudanças climáticas passaram de um nível de preocupação para um nível de alerta vermelho, pois já colhemos alguns frutos provocados por estas mudanças. Os combustíveis fósseis foram tidos como os grandes vilões dessa história, o que fez com que a humanidade entrasse em uma corrida por tecnologias e fontes de energia mais eficientes. O Brasil, que desde o regime militar investiu pesado em estudos sobre biocombustíveis, saiu em defesa do seu precioso produto energético, prevendo colher boas receitas caso o mundo entendesse ser um fonte de energia sustentável. Me pergunto qual seria a maior preocupação à humanidade quanto as consequências que as mudanças climáticas poderiam trazer ao planeta? Imagino que a perda de biodiversidade seja a mais importante consequência apontada, pois essa seria a mais acelerada extinção em massa ocorrida na história do planeta. E para a manutenção da biodiversidade, os biocombustíveis seria uma solução positiva? Com certeza não. Participei de um congresso Internacional em São Paulo no ano de 2006 (Metrochem) em que o presidente de uma instituição governamental brasileira estava presente defendendo o programa nacional de biocombustíveis. Em um de seus slides, ele afirmou que não era necessário derrubar uma árvore de qualquer ecossistema florestal brasileiro, pois teríamos 90 milhões de hectares agricultáveis no Brasil. Me espantou em ver o mapa do cerrado brasileiro representando esses 90 milhões (caso sofra algum processo de calúnia, tenho testemunhas oculares). No momento eu fiquei estarrecido e gostaria de ter feito uma pergunta a ele caso me permitissem, pois o palestrante havia extrapolado o tempo. Queria saber se o Cerrado seria considerado um ecossistema menos importante que a Amazônia ou a Mata Atlântica e a partir de qual ponto de vista? Sumidouro de Carbono ou de Biodiversidade? Outra pergunta seria se teria sido considerado o potencial do Cerrado na formação de grandes rios do Brasil, como o Araguaia, São Francisco e Xingú, cujo tipo de solo facilita o estoque de água nos lençóis. Naquele dia, os biocombústiveis, em especial a produção de cana-de-açúcar voltada a este fim acabou ganhando um inimigo. Bom, como morador de Piracicaba, cidade ilha cercada de cana por todos os lados, falo sobre a cana com conhecimento de causa. Primeiramente, em minha cidade ocorre a queima da cana para facilitar o corte, justamente na época de estiagem. A cidade fica coberta por um nevoeiro que acaba sujando as ruas e agredindo a saúde da população. É só chegar a temporada de queima de cana-de-açúcar que os sintomas de dor no corpo e problemas respiratórios aparecem. Outro problema é que grande parte dos produtores que possuem corpos d'água dentro de suas propriedades acabam desmatando as suas matas ciliares. Como o cultivo de cana-de-açúcar exaure rapidamente os nutrientes do solo, é comum o uso de resíduos da agroindústria canavieira (vinhaça) na adubação, que são aplicados por veículos de dispersão sem muito controle quanto a lixiviação desses produtos para os rios e ribeirões. Em minha iniciação científica eu observei inúmeros casos de proliferação de algas em ribeirões nas proximidades de culturas canavieiras. O uso de biocombustíveis só teria uma viabilidade ambiental se fosse o produto de rejeitos humanos como a reutilização do gás metano a partir do tratamento de esgoto, o reuso de óleo de cozinha, fermentação do lixo. Uma vez li na Scientific American um estudo muito interessante, no qual um pesquisador de uma indústria misturava os produtos da queima da empresa à água em um tanque repleto de arqueobactérias de lagos vulcânicos que juntamente a luz trazida de fora da fábrica por meio de fibras óticas, conseguiam fixar todo o CO2 em biomassa. Então poderiam reutilizar essa biomassa para a produção de energia. Caso os biocombustíveis não forem produtos do próprio rejeito humano, considero até a energia nuclear mais satisfatória para a manutenção da biodiversidade. James Lovelock, ambientalista pai da teoria Gaia, hoje é considerado o Gandhi nuclear, e causa estranheza ao dizer que só as usinas nucleares podem nos livrar de um desastre (http://www.ecolo.org/lovelock/lovelock_gandhi_nuc-Braz_04.htm). Considero sua posição pertinente, desde que o destino do lixo atômico seja assegurado por várias gerações futuras. Cabe a moral humana procurar o melhor caminho para que o homem não se arrependa de suas ações no futuro.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Ecossistema Urbano (Eco Urbis)

Todos os seres vivos se agrupam em populações, formam comunidades distintas e se distribuem pela superfície terrestre e oceanos, em harmonia e equilíbrio dinâmico, mantendo uma relação com as condições do meio ambiente. Formam-se os mais complexos ecossistemas, cuja soma, denominamos de biosfera e fica a cargo da ecologia estudar as inter-relações entre os organismos, seu meio físico e propor medidas para a sustentabilidade. Muitos não consideram as cidades como ecossistemas verdadeiros, em razão da influência humana, o que tira a conotação de um ecossistema natural. No entanto, quando se define que um ecossistema é um conjunto de espécies que interagem entre si e com o meio, não podemos descartar que as cidades, repletas de organismos distintos, devem ser encaixadas nesta categoria. O modelo de cidades modernas como grande centro de atração ao homem começa a surgir a partir da Revolução Industrial no século XVII, quando passou a ter grandes densidades populacionais, facilitando a conexão entre diferentes áreas do conhecimento. A concentração de pessoas e de atividades industriais em centros urbanos promoveu alterações bruscas no equilíbrio do sistema. Nesses locais, há grande consumo de matéria e energia, sendo a matéria-prima de origem geralmente externa às cidades. No entanto, os resíduos gerados permanecem próximos aos limites urbanos e quando não é respeitada a capacidade de suporte e resiliência do meio, têm-se cenários de poluição e desequilibrio. O conceito de sistema em ecologia designa o conjunto formado por todos os fatores bióticos (organismos) e abióticos (fatores físico-químicos) que atuam simultaneamente sobre determinada região. A alteração de um único elemento costuma causar modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. Uma maior arborização em centros urbanos pode ser um importante passo para a mitigação dos desequilíbrios causados pelo homem, pois atuam como absorvedores de poluentes e raios solares, controlam a qualidade de corpos d’agua, dão estabilidade ao solo e dão suporte a uma maior diversidade de organismos, favorecendo esta última um controle de vetores patógenos. As atividades dos ocupantes urbanos geram microclimas especiais, já que a impermeabilização do solo, que substitui a vegetação, tem uma alta capacidade de absorver e irradiar calor. A água da chuva se escoa rapidamente, antes que a evaporação consiga esfriar o ar, enquanto que o calor gerado pelo metabolismo dos habitantes, associado àquele das indústrias, aquecem a massa de ar. Porém, este ar aquecido, poluído pelas atividades industriais, e das queimadas das adjacências, pode se comportar como uma cortina, um cobertor, que impede a saída do calor. Este aquecimento aprisionado é que dá origem ao efeito estufa.Para alguns, dar continuidade às perdas ambientais é um mal necessário para que ocorra crescimento econômico e seja mantida o bem-estar humano. Cabe lembrar que a grande fonte de energia encontrada pelo homem desde a revolução industrial sao os combustíveis fósseis, como o carvão mineral e os derivados do petróleo (gasolina e diesel). Como resultado, temos nos deparado atualmente com transformações ambientais bruscas provocadas pela grande emissão de CO2 e a crescente diminuição dos seus absorvedores, os ecossistemas florestais. Ou seja, ao passo que consumimos a energia do planeta, não permitimos que ela seja armazenada na biosfera como formas de energia mais nobres que o calor. Seguindo a lógica de James Lovelock, que dizia que “a vida e seu ambiente são tão intimamente ligados que a evolução diz respeito a Gaia e não apenas a organismos ou ao ambiente, separadamente.", quando não permitimos o estabelecimento dos grandes absorvedores químicos do ambiente, as plantas, estamos evitando a estabilização química entre os meios bióticos e abióticos. Apesar do grande alarde que vem ocorrendo com relação as consequências relacionadas as mudanças ambientais, para a cultura do consumo vigente não interessa a mudança de hábito para outros mais sustentáveis, mesmo sendo ela dependente de que os recursos não sejam exauridos. Já não resta nenhuma dúvida que a saúde do planeta dependerá muito da forma como os recursos naturais estão sendo explorados. Se cerca de 70% da superfície do planeta deverá ser ocupada em 2032, como prevê a ONU, a destruição de habitats e a introdução de espécies invasoras geram ainda mais ameaças à biodiversidade. Para complicar, o aquecimento global, que também já afeta os ecossistemas do mundo inteiro, traz de volta a questão de que a velocidade da mudança climática pode ser maior que a capacidade das espécies de se adaptarem a ela. Como alternativa a esta ocupação desordenada, a manutenção da diversidade urbana é algo que deve ser respeitada, não somente em relação ao homem, mas, também, por consideração às demais espécies que com ele convivem. Para isso, é importante um planejamento de adequação ambiental que promova ordem no ecossistema urbano.

sábado, 10 de janeiro de 2009

A questão indígena no Brasil

Estes anos que se passaram foram marcados pela luta de sobrevivência dos índios no Brasil. A cultura indígena é excelente indicadora dos efeitos adversos do sistema econômico global. A reserva Raposa do Sol está sendo repensada devido os interesses de arrozeiros. A mesma coisa acontece com as reservas próximas ao rio Madeira, onde é planejada a construção de uma hidrelétrica. Me pergunto até que ponto o progresso e índices econômicos são indicativos de qualidade de vida ou de desenvolvimento humano. Índios outrora viviam e agora sobrevivem devido as pressões do chamado "progresso" que os tornaram encurralados. Poucas pessoas sabem, por exemplo, que na metróple de São Paulo vivem índios nos limites do Parque Estadual do Jaraguá, (onde se encontram as antenas das Redes Globo e Bandeirantes, por ser o ponto mais alto da cidade). Esses índios já descaracterizados da sua cultura vivem em uma aldeia que mais parece favela, tendo crianças com barriga d'água e uma população que não pode sobreviver dos recursos da terra nos limtes do parque, enquanto fora, o mundo "desenvolvido" os rejeita como peças que possam mover suas engrenagens (http://www.cnbbsul1.org.br/index.php?link=news/read.php&id=2461).
Representando a ideologia desenvolvimentista a qualquer custo vigente no planeta e considerada como o único sistema de sobrevivência da humanidade, o presidente Lula no ano de 2006 afirmou que "índios, quilombolas, ambientalistas e Ministério Público são entraves para o desenvolvimento do país" (http://www.estadao.com.br/arquivo/nacional/2006/not20061122p59561.htm). Isso foi um aviso que ideologias conservacionistas (ambientais) e conservadoras (quilombolas e indígenas) seriam uma pedra no sapato para a sociedade desenvolvimentista, impedindo o seu processo dinâmico de "melhoria", evolução, crescimento e avanço. Como crescimento e avanço dependem que amanhã eu tenha que utilizar muito mais recursos que hoje para manter a evolução econômica, logo se torna incoerente um sistema desenvolvimentista usar discursos sobre sustentabilidade, como ocorrem indiscriminadamente nos últimos anos. Alguém acredita em desenvolvimento sustentável?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Consumindo as energias de Gaia



No ano passado foi anunciada a crise dos alimentos antes da crise econômica. Chegamos a um ponto de nos preocuparmos com comida mais de 200 anos após Malthus alertar sobre o crescimento desproporcional da população e da produção de alimentos. Dizem que suas palavras influenciaram os pensamentos de Darwin, Marx e até dos nazistas. Depois de Malthus, o advento da Revolução verde permitiu produzir comida em escalas exponenciais. E isso acabou tendo um custo a vida humana e a diversidade que foi desalojada. Alguns meses atrás, o Lula disse que o preço dos alimentos estava alto não por causa da produção de biocombustíveis, mas porque os mais pobres estavam comendo mais (http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/biocombustiveis_alimentos/). Então se o início de uma escassez de alimentos é relacionada a alimentação dos mais pobres, talvez a pobreza não seja uma coisa tão ruim assim. Pobre planeta se toda a humanidade tivesse um padrão de vida norte-americano. E aí se volta aos pensamentos nazistas, marxistas e na escala da competição da vida, à Darwin. Aumentou-se a produção de alimentos, acima de tudo, à custas ambientais. Grandes áreas desmatadas para que sejam criadas meia dúzia de cabeças de gado. Sempre fui simpatizante ao vegetarianismo, não pela questão moral de matar um ser que sente dor, mas pelo custo energético que é requerido pra produzir o alimento de origem animal. Pode-se produzir toneladas de grãos em uma mesma área que é criada a mesma meia dúzia de cabeças de gado. Hoje acredito que a questão moral de matar um animal é relevante. Como dizem, "Deus escreve certo por linhas tortas". Se isso pode pesar na moral de grande parte da população, é porque tem um fundo racional, como a questão ecológica de Malthus. Como o beija-flor que tenta apagar o incêndio da floresta, farei minha parte.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Lei Moral


Nasci dentro de uma família cristã, por um bom tempo desde a minha adolescência fui agnóstico, e agora tenho novamente a convicção que Deus existe. Fui atrás dos fatos. Primeiramente, porque diversas religiões de culturas completamente diferentes contemplam a moralidade? Depois de ler Dawkins, acreditei que o altruísmo da humanidade seria um egoísmo genético, pois esse comportamento garantiria a sobrevivência dos genes do indivíduo altruísta, como a relação da mãe e seus filhotes. Mas pelo conceito de Dawkins, a humanidade foje muito a regra. Existem vários exemplos de altruísmo sem relações geneticamente egoístas: Joana D'arc, Madre Teresa, doadores de sangue. Estes são exemplos de altruístas intraespecíficos e ultimamente cresce o número de altruístas interespecíficos. Creio que a lei Moral não seja natural, senão divina. Talvez a ciência nunca prove a existência de Deus, mas correndo atrás de uma definição do que seria um milagre, acabei me deparando com a certeza de que Deus existe. Seria a cognição um evento provável? Seria a vida um evento provável de acontecer? Seria a transformação de moléculas inorgânicas em orgânicas produtos do mero acaso? Seria a distância perfeita da Terra com relação ao Sol mais sua massa, gravidade e inclinação perfeita para abrigar a vida em todas as partes da Terra, uma loteria? E o Big Bang? Segundo Stephen Hawkins o universo seria algo muito improvável de acontecer. O que haveria originado o Big Bang teria uma razão quase idêntica de matéria e antimatéria, mas uma leve assimetria a favor da matéria teria feito com que o universo não sucumbisse em uma radiação cósmica. Além disso a velocidade de expansão do universo estaria em um ponto crítico para a existência da matéria: se fosse mais veloz ou mais lento, muitos elementos químicos sequer teriam sido formados. Então seria o universo parte de um multiverso que como em um jogo de loteria, probabilisticamente difícil de ocorrer mas, em tentativa e erro, aconteceu? E se o universo for único, poderia ter sido um evento projetado? Não vejo outra saída senão acreditar em Deus.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Everything is transformed


Modern society is a source of consumption and waste at the same time, the indicator of the abundance and prosperity technology, is the mountain of garbage that accumulates in landfills. Each Brazilian produces a pound of garbage per day, or 25 tonnes during his life, on average, 70 years. The matter is worrying, since trash does not end when we played in the trash, and, nor, with the responsibility of those who does.
Even knowing that Brazil bill, annually, 1.2 billion dollars to the recycling of waste, equivalent to 1% of solid waste produced, the real truth is that it does not by conscience, not to be the source of income capable of maintain society's survival in the era of comfort.
The landfills, in fact, produce food for rats, vultures, abandoned animals for human miners. In the pile of discarded, there are different forms of waste and the soil also leads to different times degrades them. Some debris take more than five centuries to decompose and the cells and batteries, contain elements that cause harmful effects to the body when released in the garbage crying ("chorume" in portuguese), a poorly odoriferous liquid that contaminates the water table.
But worst of all is that, when grounded, the chemical reactions involved in fermentation, mainly gas will generate methane, a greenhouse-gases.
If about 40% of that purchase is considered junk, and is awaiting an environmental order, I think that more appropriate, continue the public aware about the reuse of packaging before you discard them. We need to mobilize people for the correct procedures for the separation of waste, with the appropriate placement into landfills.
Let's think: a kilogram of broken glass can make a kilogram of new glass, with the recycling of 40 kg of paper can prevent the cutting of a tree, the energy used for recycling of paper is four times lower than that spent on primary production and the aluminum that difference is 15 times. If a simple option to use glasses, dishes, cutlery and paper timber, instead of plastic utensils, can make pollution reduced, why not then think better? If the frying oil, which plays down the drain, can be used to make soap and moving engines, we recycle them, Come! Moreover, the garbage, even with processed crude separation, form a rich organic compound, a source of essential nutrients for plants.
Despite everything, I'm enthusiasm that the environmental contamination of urban areas, for improper disposal of solid waste - domestic, industrial and hospital - is already receiving considerable attention from public sectors.
It is known that it is difficult to live without producing garbage, but the imperative is not to let it accrue in an irresponsible manner, because, according to the law of Antoine Laurent Lavoisier, in nature, nothing is created, nothing is lost and everything is transformed. Let us transform ideas, values, reuse of waste that is part of preserving the environment, before it becomes a pile of garbage, including human carcasses.